segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A ARTE DE CAGAR UM BALDE

Sem dúvida, uma das minhas maiores metas para 2016, 2017 e o resto da minha vida, longa, é aprender a cagar um balde. Não ao pé da letra, prezado leitor doente, porque isso seria nojento! Não que eu tenha experimentado - mas eu conheço alguém que sim (isso vai render um outro post)! Mesmo.



A ideia é ignorar romanticamente os ruídos incômodos, é deixar que uma informação entre por um ouvido e saia pelo outro sem detonar o meu cérebro e implodir os meus miolos - que já são poucos, é algo que ainda está além das minhas capacidades. Ao contrário disso, me apego a todo e qualquer comentário, palpite e conselho amigo que alguém me dá. Mesmo sem ter pedido uma opinião sequer! Aliás, sejamos francos. Quem começa uma conversa com posso te dar um conselho amigo tem cerca de 95% de chance de ser uma pessoa irremediavelmente mala. Se for homem, tem 97% de chance de ser gay. Se for hétero, tem 100% de chance de ser broxa. No caso das mulheres, todas as vacas, apenas essas,  que saem por aí destilando conselho amigo querem dar pro seu homem. Se você for solteira, significa que elas são gordas. Não tem erro. As estatísticas são todas do IBGE - Índice Bizarro de Gente Escrota. Esse texto é da Nathália Klein e eu adoro!

Tento trabalhar esses incômodos no self-coaching, já na terapia.. e por fim, dentro do meu carro onde imagino falando todas as verdades para todos os seres humanos ou não que conheço, mas sempre me pego preocupadinho com a opinião dos outros.. Confesso. Isso é triste.. porque não sou (acho) nem um pouco inseguro, mas tenho um medinho piegas do meu instinto. Por isso da opinião dos outros. Só por isso!
 Gostaria de ter a sabedoria e a paz de espírito para ignorar certas coisas. Mas ainda não consigo. Um dia serei como minha mãe, que consegue ouvir qualquer tsunami com cara de paisagem.  E claro, eu preciso aprender, inclusive,  a ignorar minha mãe.

Talvez um dia eu consiga dominar a difícil e louvável arte de cagar um balde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário