Eu sou uma pessoa bacana. Eu sou. Eu apoio os meus amigos, aconselho os mais próximos e torço muito pela felicidade de todos. Eu separo o lixo ecologicamente, dispenso algumas horas de trabalho voluntário e pago as minhas contas em dia (Blz! Eu não faço nada disso!) Mas tenho vontade!
Mesmo que nas horas de raiva eu esbraveje o velho "aqui se colhe o que plantou", eu não acho que tudo seja bem uma verdade. Mesmo que eu não pague os limpadores de pára-brisa e ou chute involutariamente criancinhas agitadas no shopping... não acho que a "resposta" virá mais adiante! No entanto, confesso uma coisa: "Eu preciso de uma vez por todas parar de achar que as pessoas fariam por mim aquilo que eu faria (ou faço) por elas! Essa mania SAFADA de achar que a madre Tereza de Calcutá está presente em todas as famílias!
Você dispensa momentos de alegria, diversão e total dedicação as pessoas e tudo que você ganha em troca são as costas?! Pronto. Imagine a minha pessoa fazendo bico e se jogando no chão agora - coisa que fazia quando criança! Sem essa AGORA de que "você tem que fazer as coisas sem esperar nada em troca!" Oi!? Quem vive desse conselho são os anjos cretinos da subserviência ô meu querido! Eu preciso de reciprovidade! É dando que se recebe - mesmo que essa máxima funcione muito mais do meu lado, eu acredito nela! E olha que essa coisa não surgiu porque fui uma vítima recente, mas porque andei pensando nisso hoje quando estava indo ao trabalho - no trajeto de 10 minutos da minha casa para o trabalho eu vou do maravilhoso mundo Disney ao problema do fornecimento de energia de Itaipú!!
É muito simples pensar na falta de reciprocidade. É um exercício rápido e prático e o melhor: sua alma vai ficar limpa sua mistura de porco com abelha desgraçada! Não necessariamente você precisa entender, só retribuir. Lembre-se dos conselhos, das conversas, das risadas e veja que isso é muito mais importante do que sua ignorância fétida. Retribua! Mesmo a distância... Torne-se um ser humano melhor. Cresça e apareça.. e não se esqueça de retribuir. Nunca!
Detalhe básico: Na lista da maldades acima, esqueci de acrescentar as minhas gargalhadas pelas quedas/ topadas alheias, do povo correndo pulando descalço nas areias quentes da praia de Boa Viagem, das fotos - brega de casamento mergulhadas na organza e dos auto retratos em frente ao espelho do banheiro... e tantos outras "dhilícias"!
