terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Porque eu acho que os relacionamentos por aí são de ordem gastronômica!


 ...porque eu acredito que colocamos o relacionamento amoroso como o centro de nossas objetividades e sem medo, pensamos que dizer "eu te amo" é algo extremamente delicado. Outro dia me perguntaram se falava "eu te amo" muito rápido - digo aqui no sentido de ao iniciar um novo relacionamento, já nas primeiras e patéticas semanas dizer a célebre frase. E com isso, ser considerado imaturo, afobado, apressado ou artificial. Beleza. Então como podemos classificar a hora certa de dizer "eu te amo"? Isso mesmo classificar. 

"Classificar" aqui como no dicionário: pôr em ordem algo, números, etc. Porque se a gente pensa que é apressado nos declararmos logo de cara... Se podemos dizer que amar é uma declaração e não uma condição do ser, então eu não quero ter que classificar os meus "te amos" por aí. Eu quero só dizer!

Porque eu acho que os relacionamentos por aí são de ordem gastronômica. Se você ganha uma torta da Dalena, sabe o preço que se paga por um exemplar - e a degustação é bem prazerosa e sem excessos. Mas se você ganha uma torta da "Jurema Kit Festas", sabe que tem muito amido de milho pra engrossar a cobertura. E come sem pensar! As pessoas hoje estão numa vitrine e quem passar, vai querer levar a torta mais bonita - porque a gente come com os olhos! Mas depois da primeira mordida... você quer mesmo passar adiante, tomar um gole de coca-cola e experimentar o sabor com damasco - que nem sabe o que é, mas sabe que é bonita. Ou seja, é gostosa!

Então, por esse medo cretino da superficialidade nas relações, não se pode mais falar "Te amo" como antigamente: no primeiro olhar, nas primeiras frases, nas primeiras mordidas.. Hoje, eu consigo falar de boa, que "amo uma torta" - desde que ela me complete e me faça feliz nos primeiros momentos de degustação. Porque eu prefiro ser feliz amando por três dias do que esperar a hora certa de dizer "te amo" sentado no banquinho da incerteza. Vamos pensar mais assim.. que a gente vai mais longe - até nessas coisas loucas do amor!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Da série COISAS NOSSAS DE CADA DIA Socorro! Meu pé diminuiu!!



Eita “nóis”! Chegou 2012 e com ele as LIQUIDAÇÕES! Uhhúúúú... não sou tão consumista assim, mas liquidação é sempre liquidação! Portanto, fui hoje dar uma olhadinha nas vitrines... e como todo “sem noção” quis comprar de tudo: de cera para dar um grau no shape à miniaturas da BMW – que são o máximo! Maaaas... o mais tenebroso das compras ainda estava por vir. 



Junto com a Cynthia – minha coordenadora de RH – amiga e Best friend avassaladora entrei numa loja de sapatos e quando indagado pelo vendedor, respondi: “43!” Sim. Esse é o número que eu calço. Quer dizer, era! Para minha surpresa – bem desagradável, o tamanho 43 não me serviu! Assustado, pedi um número menor. Relutando claro! Quando o vendedor me chega com um 41. “-Como assim 41 moço? O meu pé é 43!”.. e ele: “-É que aqui os tamanhos são grandes!”.. Discussão à parte acabei comprando o sapato! Mas revoltado. Putz! Meu pé é 43!! 

Não fiquei satisfeito... dei várias voltas ainda na loja sem querer acreditar. Isso porque semanas a trás eu fui numa outra loja, pedi o tamanho 43 e o cara me veio com um 42. Coube direitinho...mas não era pra tanto!! Me assusto sim.. todo homem sabe bem a lenda do cara que tem o pé grande e qual o significado dessa estória toda! Poxa!! Agora sou 41?! Absurdo! 



Desde os 18 anos eu calçava 43 e com isso carregava uma moral de sei lá o quê! Como agora aos 30 (sem comentários cretinos) eu diminuo o meu tamanho? Quer dizer, o tamanho do meu pé!! Que fique bem claro que isso não tem nada a ver com o “amigo” aqui! Apenas uma frustração pela diminuição. E eu sou geração “Y” né? Que não sabe lidar com diminuições! A não ser da carga horária de trabalho! :)